Uma decisão da juíza Patrícia Alencar Teixeira de
Carvalho, da 2ª Vara Federal de Juiz de Fora, autorizou a quebra do sigilo dos
dados de quatro celulares e um notebook de última geração que foram encontrados
no quarto da pensão em que estava morando Adélio Bispo de Oliveira, autor
confesso do atentado ao candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, em Juiz
de Fora (mg).
Uma das informações que os investigadores já levantaram
sobre o histórico de Adélio Oliveira é a de que, nos últimos 15 anos, ele
passou por 39 empresas distintas, com salários baixos. Isso chamou a atenção
diante da apreensão dos quatro celulares e de um notebook. Todos os contatos
feitos com os aparelhos eletrônicos serão monitorados em perícia, em busca de
informações sobre sua rede de contatos. As autoridades de investigação ainda
devem pedir a quebra de sigilo bancário.
Adélio foi transferido de Juiz de Fora na manhã deste
sábado, 8, para um presídio federal de Campo Grande (MS), também por autorização
da juíza. Acompanhado por quatro advogados, o pedreiro prestou um terceiro
depoimento antes de deixar a cidade onde foi cometido o ataque a faca a
Bolsonaro. Uma fonte que acompanhou os depoimentos diz que Adélio mostrou
raciocínio coeso ao explicar divergências que tem em relação às visões do
candidato a presidente da República. O investigado disse que havia se mudado
para Juiz de Fora em busca de emprego.
Fonte:
Agência Estado
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